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04 de junho de 2020

Em que mundo vivemos?

Finalista do Prêmio Jabuti, o livro analisa as relações entre capitalismo e democracia e os diversos conflitos que produzem –  econômicos, políticos e culturais -, os valores e interesses por trás deles.

Vivemos em tempos perigosos, em que as sociedades podem acabar escorregando para a destruição dos fundamentos da vida democrática, que depende do debate informado e do respeito ao pluralismo de ideias.

A dificuldade de enxergar como será o futuro afeta nossa compreensão do presente. Por quê? Porque quando deixam de ter esperanças sobre o que virá, as pessoas se voltam a um passado idealizado; quando os partidos políticos não oferecem respostas, líderes políticos demagógicos que se apresentam como antipolíticos são glorificados; e quando as elites que personificavam os valores da razão são desacreditadas, a mentira e a ignorância são promovidas.

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Capa do livro "Em que mundo vivemos?". Ao centro, ilustração do globo terrestre. Acima, o título do livro, "Em que mundo vivemos?". Mais acima, nome do autor: Bernardo Sorj. No rodapé, logo da Plataforma Democrática.

O livro analisa as relações entre capitalismo e democracia e os diversos conflitos que produzem –  econômicos, políticos e culturais -, os valores e interesses por trás deles, e os desafios colocados pela ascensão de tendências autoritárias a nível nacional e internacional. Capitalismo e democracia revolucionam constantemente os sistemas produtivos e sociais, exigindo periodicamente a renovação dos arranjos políticos que organizam as demandas e asseguram a coesão social. Quando prevalecem soluções virtuosas, perseveram novos patamares civilizatórios de convivência pacífica e melhoria da qualidade de vida. Quando se estabelece a polarização destrutiva, cresce o risco de desestabilização da democracia e instalação do autoritarismo e de regimes autoritários.

A obra também está disponível na versão impressa.

A Fundação FHC promoveu um webinar para marcar o lançamento do livro. Além do autor, convidamos dois reconhecidos intelectuais, o jornalista Demétrio Magnoli, doutor em Geografia Humana pela USP, e autor de vários livros sobre história e relações internacionais; e o economista Pérsio Arida, doutor em economia pelo MIT, ex-presidente do Banco Central, professor e pesquisador no Brasil e no exterior, e autor de vários textos sobre a história do pensamento econômico.