Novos movimentos da sociedade civil homossexual, como o Grupo Gay da Bahia, (1980), e o grupo Triângulo Rosa, do Rio de Janeiro (1985), começam a surgir em busca de direitos civis e políticas públicas.

Alguns grupos do movimento se dedicaram especialmente à luta contra a aids — através da disseminação de informação sobre prevenção e da pressão por respostas governamentais — e o Movimento se organiza para enfrentar o preconceito que havia se instaurado no país contra os gays. A doença, mais prevalente neste grupo inicialmente, levou à vinculação entre gays e a aids e à estigmatização do homossexual que contraía a enfermidade como “aidético” (sic), termo pejorativo, que identifica a pessoa com a doença. 

A organização dos homossexuais no Brasil data do final dos anos 1970, com a articulação do grupo SOMOS de São Paulo para discutir sexualidade e conceitos de homossexualismo. No início dos anos 80, o incipiente movimento começa a se desmobilizar por rupturas internas, causadas por desentendimentos quanto a manter autonomia em relação aos partidos ou se associar claramente à luta socialista, por novas minorias que adentram o grupo e desejam autonomia e por questões financeiras.