Linhas do Tempo: um registro da democracia no Brasil
As Linhas do Tempo retratam a história social e política do Brasil entre 1985 e 2018 — um período inédito em nossa trajetória. Com o fim do regime autoritário, o país iniciou um processo de redemocratização marcado pelo reconhecimento, criação e ampliação de direitos civis, sociais e políticos.
A história desses anos foi atravessada por conflitos, negociações e debates em torno da implementação dos direitos previstos na Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã. As Linhas do Tempo apresentam os principais acontecimentos desse período, mas vão além: ajudam a compreender processos de mudança social e as disputas que acarretam.
O projeto se desdobra em três tipos de materiais:
- Linhas do Tempo, que organizam os principais acontecimentos do período em eixos temáticos — como questão racial, direito das mulheres, direitos indígenas, meio ambiente, saúde, educação, direitos LGBT, entre outros;
- Roteiros pedagógicos, que oferecem caminhos de uso das Linhas do Tempo em sala de aula, com base na metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL);
- Infográficos da série Histórias da Democracia, desenvolvidos especialmente para o público jovem, com linguagem visual, sugestões de atividades e recortes instigantes.
Esses materiais foram pensados como instrumentos de ensino e aprendizado, mas também como recursos para fortalecer o olhar crítico sobre a democracia brasileira e seus desafios. Em vez de apresentar a história como uma linha reta ou uma sucessão de datas, o projeto busca mostrar os conflitos, as negociações e as forças em disputa por trás das leis, das políticas públicas e das transformações sociais.
Ao registrar como se deram as conquistas desse período — e como elas enfrentaram resistências, embates entre poderes, dificuldades financeiras e pressões sociais —, as Linhas do Tempo ajudam a compreender por que os direitos não são garantidos automaticamente e por que é fundamental defendê-los.
Ao mesmo tempo, convidam professores, estudantes e cidadãs e cidadãos em geral a mergulhar nessas histórias, propor novas conexões, e participar ativamente da vida democrática em suas múltiplas dimensões.
Acreditamos que conhecer o passado é também uma forma de imaginar futuros possíveis — e de manter viva a aposta em uma democracia mais justa, plural e inclusiva.
