8ª Conferência Nacional de Saúde
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Por meio de decreto presidencial, convoca-se a 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), a ser realizada entre os dias 17 e 21 de março, presidida por Sérgio Arouca, então presidente da Fundação Oswaldo Cruz. A oitava edição da CNS conta com a presença de mais de 4 mil pessoas e representa um marco na história da saúde brasileira por diversos motivos. A conferência inova ao abrir-se à sociedade civil com um discurso inicial proferido pelo primeiro presidente civil após o período da ditadura militar. Também neste encontro destaca-se a elaboração de propostas de mudanças na saúde, como o próprio relatório da CNS, e a criação de um Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), caracterizado pela universalização do atendimento. As propostas produziriam efeitos no Congresso Nacional Constituinte, com a criação do SUS.
A 8ª CNS é significativa no contexto do chamado Movimento pela Reforma Sanitária, iniciado no meio acadêmico, em especial nos departamentos de medicina preventiva, nos anos 1970. Os sanitaristas, representados por Sérgio Arouca, defendiam mudanças estruturais na saúde pública. Tendo como palavras de ordem a “politização, socialização, participação, universalização, regionalização, hierarquização e descentralização”, médicos e profissionais da saúde integram as discussões da CNS e propõem uma série de estratégias, defendendo a criação de um Sistema Único de Saúde. As discussões no âmbito da CNS, portanto, também se mostram relevantes por terem sido tomadas, posteriormente, como base para os debates constituintes referentes ao tema da saúde.
