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Meio ambiente e desenvolvimento sustentável
O aquecimento global já é uma realidade e todos os países devem fazer a sua parte para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, avançar na transição energética, proteger o meio ambiente e adotar o modelo de desenvolvimento sustentável.
O Brasil, que hospeda a maior parte da Floresta Amazônica, além de outros biomas igualmente importantes, tem ao mesmo tempo uma grande responsabilidade e oportunidade. A Amazônia é decisiva para a biodiversidade e para a regulação do clima. É um ativo do país, se soubermos cuidar dela, combinando desenvolvimento social e econômico com preservação ambiental. Ou um passivo, se não detivermos a sua destruição.
Embora seja um importante produtor de petróleo e gás, o Brasil tem uma matriz energética em grande parte renovável e imenso potencial para produzir e exportar energias desse tipo, como o hidrogênio verde. Fazer a transição das energias fósseis para as renováveis na velocidade adequada é um desafio.
Somos também um dos maiores produtores e exportadores de alimentos, com um agronegócio moderno e competitivo, que precisa se comprometer ainda mais com a sustentabilidade, por meio da rastreabilidade dos produtos e da garantia de que não utiliza terras resultantes do desmatamento ilegal. As exigências quanto ao meio ambiente, à sanidade animal e à saúde humana serão crescentes, aqui e no mundo.
Para que se consolide no país, o desenvolvimento sustentável precisa ser percebido pela maioria dos brasileiros como algo concreto, que se traduz em melhores empregos e maior renda, em melhor saúde e maior expectativa de vida.
A Fundação FHC tem realizado uma série de debates e produzido conteúdos que visam contribuir para a construção de um Brasil em que a proteção do meio ambiente venha junto com o desenvolvimento sustentável e melhores oportunidades para todas e todos os brasileiros.
Conheça alguns deles:
Webinars
Transição verde e socialmente justa: novas oportunidades para o Brasil e a Alemanha
Num cenário em que o Brasil desponta como elemento essencial na articulação dos esforços globais para enfrentamento da crise climática e a União Europeia tem a questão ambiental no centro da sua agenda política e econômica, uma grande oportunidade se apresenta para que ambos os lados impulsionem a transição para uma economia mais sustentável e justa, ao mesmo tempo que alavancam seu crescimento.
O evento buscou entender como a maior economia europeia vê essa agenda comum e qual a avaliação acerca do papel a ser desempenhado pelo Brasil.
Recebemos Bettina Cadenbach, embaixadora da Alemanha no Brasil, Rafael Dubeux, assessor especial do ministro da Fazenda e responsável pela coordenação do Plano de Transição Ecológica, e Paulo Alvarenga, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.
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Iniciativas para uma Amazônia Sustentável: Um diálogo entre Marina Silva e Ilan Goldfajn
O aquecimento global e a crise climática são uma realidade e a hora de agir nos níveis nacional, regional e internacional para proteger a Amazônia — a maior floresta equatorial do planeta, fundamental para a regulação do clima — é agora.
Este foi o tema central de um debate promovido pela Fundação FHC e pelo o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento. Nossos convidados foram Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e Ilan Goldfajn, presidente do BID.
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A exploração na Foz do Rio Amazonas e o futuro do petróleo no BrasilA recusa do Ibama em autorizar a pesquisa de reservas de petróleo e gás na chamada Margem Equatorial, que abrange a Foz do Amazonas, entre outras regiões do Litoral Norte do Brasil, explicitou um conflito latente. De um lado, a exploração de novas reservas potencialmente abundantes de combustível fóssil e seus efeitos possivelmente benéficos para o crescimento e a geração de renda e emprego no país. De outro, os danos ambientais que essa atividade poderia acarretar, agravados pela relativa proximidade entre a área em questão e o bioma da Floresta Amazônica, de grande importância simbólica e material para o Brasil.
Para discutir o que está em jogo e qual a melhor escolha a ser feita, a Fundação FHC convidou dois debatedores com visões distintas, mas igualmente qualificadas, para abordar a questão: Suely Araújo, ex-presidente do Ibama, e Roberto Furian Ardenghy, CEO do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás.
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O desafio da inserção da indústria brasileira em um mundo em transformaçãoO Brasil dispõe de oportunidades para reverter um processo de desindustrialização que já dura mais de três décadas, mas para isso precisa enfrentar algumas agendas inconclusas, priorizar a qualidade regulatória, sobretudo em áreas cruciais no século 21 como digitalização e descarbonização, e se inserir melhor no comércio mundial, tornando-se mais produtivo, competitivo e integrado às cadeias globais de produção. Participaram deste webinar realizado pela Fundação FHC e pelo Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES), o economista José Augusto Coelho Fernandes (CINDES) e os empresários Pedro Wongtschowski (Ultrapar), André Clark (Siemens).
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ESG: mais uma sigla ou uma prática integrada ao modelo de negócio?Em um país tão desigual como o Brasil – em que grande parte da população vive em condições precárias, sem acesso a saneamento básico, por exemplo, e ainda sofre de insegurança alimentar, entre outras mazelas sociais –, o “S” é tão importante como o “E” (meio ambiente, na sigla em inglês) e o “G” (governança corporativa) para que uma empresa adote práticas realmente sustentáveis e atinja os objetivos reunidos sob a sigla ESG. Participaram deste webinar Giuliana Ortega Bruno, diretora de sustentabilidade da Raia Drogasil, Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e comunicação corporativa da Marfrig Global Foods e Gilberto de Lima Costa Junior, diretor executivo do Pacto de Promoção da Equidade Racial e do J.P. Morgan.
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Os objetivos da transição energética no BrasilA transição energética do Brasil rumo a uma economia de baixo carbono deve buscar maximizar as vantagens comparativas que o país já tem na área energética e buscar uma complementaridade com o que está sendo feito na Europa, nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. Além de contribuir para a redução do aquecimento global, o objetivo deve ser aproveitar essa oportunidade para impulsionar o desenvolvimento econômico, a criação de empregos e a redução da pobreza. Participaram deste webinar os engenheiros Jerson Kelman (ex-ANEEL) e David Zylbersztajn (ex-ANP), Wilson Ferreira Jr. (Vibra Energia), Clarissa Sadock (AES Brasil) e Solange Ribeiro (Neoenergia).
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Hidrogênio Verde: a descarbonização da Europa e o interesse do Brasil
Com uma matriz 85% sustentável, o Brasil tem enorme potencial para ser um dos líderes da transição energética em curso no planeta e pode se tornar um grande exportador de hidrogênio verde, que até 2050 deverá responder por 20% de toda a energia consumida no mundo, gerando US$ 2,5 trilhões ao ano. “Hoje o Brasil é conhecido por ser um exportador de commodities baseadas na exploração do meio ambiente, como o minério de ferro e a soja. Mas o país tem tudo à mão para abraçar o hidrogênio verde e se tornar um destaque mundial no desenvolvimento dessa tecnologia que vai mudar o mundo”, disse Ansgar Pinkowski, gerente de Inovação e Sustentabilidade na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio de Janeiro.
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Linha do TempoPolíticas para o meio ambiente: o movimento ambientalista e as principais decisões desde a redemocratização (1985-2018)
Apesar do desenvolvimento sustentável ser objetivo essencial do século 21, a implementação da agenda ambiental brasileira foi marcada por conflitos, em particular no que diz respeito à preservação da Amazônia e outros biomas, ao uso do solo para agricultura, pecuária e mineração e ao represamento de rios para geração de energia elétrica. O Estado brasileiro teve dificuldade de fazer respeitar a lei em regiões remotas do país e a política ambiental dividiu tanto a sociedade como os próprios governos.
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Conheça outras linhas do tempo produzidas pela Fundação FHC.Publicações
Projeto Amazônia 4.0: Definindo uma Terceira Via para a Amazônia
Ismael Nobre e Carlos NobreO projeto Amazônia 4.0 propõe um novo paradigma de desenvolvimento que alie conhecimento profundo da biodiversidade amazônica às amplas possibilidades da Indústria 4.0. “Ao gerar bioindústrias locais e diversificadas, produtos de valor agregado em todos os elos da cadeia, empregos e inclusão social, a ‘economia da floresta em pé, preservada e produtiva, com os rios fluindo’, beneficiará o Brasil como um todo, mas principalmente os estados amazônicos e seus habitantes”, escrevem os autores, um deles biólogo e o outro, climatologista.
Faça o download gratuito no site da Plataforma Democrática.
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Fura Bolha - Izabella Teixeira e Aldo Rebelo
Neste vídeo da segunda temporada da série Fura Bolha, a ex-ministra do Meio Ambiente e o ex-ministro da Defesa dialogam sobre questões polêmicas envolvendo a Amazônia, entre elas soberania, mudança climática, desmatamento e desenvolvimento sustentável. O projeto Fura Bolha convida duas pessoas, com visões e experiências de vida distintas, para debater de forma construtiva assuntos relevantes da atualidade.