Perspectivas do investimento privado:o que fazer para acelerar o ritmo?

O que se pode fazer para acelerar o ritmo do investimento privado nos próximos anos, tendo em vista que a capacidade de o setor público investir estará limitada por restrições fiscais?

Sobre o evento

O Brasil é a oitava maior economia do mundo. Porém, no ranking global de acesso à água e tratamento de esgoto, aparece em 62º e 81º lugares, respectivamente, de acordo com o Banco Mundial. Essa má colocação se deve à crônica insuficiência de investimentos em saneamento básico.

Aprovado há quatro anos, o novo marco legal do setor abriu as portas ao investimento privado. Junto com novas regras, vieram metas ambiciosas para a universalização dos serviços de saneamento. Contudo, estudo recente da consultoria GO Associados mostra que, a despeito do aumento dos investimentos da iniciativa privada, a meta só será atingida, se mantido o ritmo dos últimos anos, em 2046, treze anos depois do estabelecido.

Nesse contexto, cabe perguntar: o que se pode fazer para acelerar o ritmo do investimento privado nos próximos anos, tendo em vista que a capacidade de o setor público investir estará limitada por restrições fiscais?

Para discutir essa questão, a Fundação FHC reúne três profissionais que se destacam pelas posições que ocuparam ou ocupam e pelo conhecimento que têm sobre o setor e seus desafios.

Participantes

Sergio Fausto

SERGIO FAUSTO - Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.

Diogo Mac Cord

DIOGO MAC CORD - Engenheiro, mestre em administração pública pela Harvard University e doutor em engenharia pela USP.

Natália Resende

NATÁLIA RESENDE - Procuradora Federal e Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Governo de São Paulo.

Veronica Sánchez da Cruz Rios

VERONICA SÁNCHEZ DA CRUZ RIOS - Diretora-Presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).