Dar nome aos documentos: da teoria à prática
Em debate neste evento: a dificuldade de nomear adequadamente os documentos que precisam ser descritos e disponibilidades para consulta ao público.
Promoção
Fundação Fernando Henrique Cardoso e Associação de Arquivistas de São Paulo (ARQ-SP)
Objetivos
Arquivos, bibliotecas, museus e centros de memória enfrentam hoje, mais do que nunca, a dificuldade de nomear adequadamente os documentos que precisam descrever e disponibilizar para consulta. Na medida em que se interessam por tudo aquilo que pode servir de fonte para a pesquisa, e não apenas por documentos que correspondem a atos de caráter administrativo e jurídico, lidam com uma variedade muito grande de linguagens, suportes, técnicas de registro e formatos, sem dispor de repertórios que os auxiliem nessa tarefa.
Tomando por base a experiência de organização do acervo multifacetado da Fundação FHC, o seminário Dar nome aos documentos: da teoria à prática pretende reunir especialistas para discutir problemas conceituais e terminológicos, com a perspectiva de estabelecer uma plataforma de entendimento capaz de responder não apenas às necessidades daqueles que atuam em instituições de custódia, mas também às de profissionais de outras áreas, igualmente empenhados na nominação dos documentos de que se ocupam.
Programa
Abertura
Apresentação, por Danielle Ardaillon.
Diferentes suportes, técnicas de registro e formatos: os gêneros documentais em questão, por Ana Maria de Almeida Camargo.
Panorama da diversidade de linguagens encontradas no acervo da Fundação iFHC e dos problemas enfrentados no processo de identificação dos documentos.
Por uma diplomática contemporânea: novas aproximações, por Bruno Delmas.
Conferência inaugural em que se revisita, quase duas décadas depois da publicação do Manifesto, o confronto entre as categorias tradicionais da diplomática e os documentos produzidos em meio eletrônico e digital.
Vídeo 2 – Ana Maria de Almeida Camargo
Primeira sessão
Modelos de análise de tipos documentais, por Mariano García Ruipérez.
Pressupostos teóricos e fundamentos da análise de tipos e séries documentais, à luz da experiência dos países ibéricos.
Debatedora: Sonia Maria Troitiño Rodriguez.
Vídeo 4 – Mariano García Ruipérez
Vídeo 5 – Sonia Maria Troitiño Rodriguez
Segunda sessão
O discurso eletrônico-digital, por Sérgio Roberto Costa.
Na óptica da linguística aplicada, balanço da nomenclatura atribuída aos gêneros textuais emergentes.
Debatedora: Johanna W. Smit
Vídeo 6 – Sérgio Roberto Costa
Terceira sessão
Uma base terminológica consensual: limites e possibilidades, por Heloísa Liberalli Bellotto (com a participação dos conferencistas).
Perspectivas de abordagem interdisciplinar do tema e de constituição de domínios discursivos que permitam aprofundá-lo futuramente.
Vídeo 8 – Heloísa Liberalli Bellotto
Participantes
Ana Maria de Almeida Camargo: docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (História).
Bruno Delmas: docente da École Nationale des Chartes – Paris (Arquivística Contemporânea).
Danielle Ardaillon: curadora do acervo da Fundação Fernando Henrique Cardoso.
Heloísa Liberalli Bellotto: docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (História).
Johanna W. Smit: docente da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (Biblioteconomia e Documentação).
Mariano García Ruipérez: diretor do Arquivo Municipal de Toledo – Espanha.
Sérgio Roberto Costa: docente da Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações – Minas Gerais (Letras).
Sonia Maria Troitiño Rodriguez: docente da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – Marília (Arquivologia).