Debates
07 de agosto de 2019

O Jornalismo e seu papel central na Democracia

Revolução digital, crise do Jornalismo e Democracia. Quais os caminhos para o jornalismo recuperar a confiança e o vínculo com as pessoas e reforçar seu papel de fiscalizador do poder?

O jornalismo independente sempre será uma pedra no sapato de qualquer governo, mesmo os que respeitam o Estado de Direito. A diferença em relação aos regimes populistas, de direita ou esquerda, é que estes expressam hostilidade ao jornalismo. Buscam intimidar repórteres, dificultar seu trabalho e instigam seus seguidores a fazer o mesmo. Em alguns casos, tentam mudar a lei para sufocar a liberdade de imprensa, perseguem e prendem profissionais. Ao mesmo tempo, a revolução digital coloca em xeque o modelo de negócio do jornalismo, e as redes sociais aprofundam a crise ao possibilitar que as pessoas troquem informações, notícias (verdadeiras ou falsas) e opiniões entre elas, sem intermediários. Quais os caminhos para o jornalismo superar esses desafios e reforçar seu papel de fiscalizador do poder? Como resistir ao populismo autoritário sem se render ao ativismo e à ideologia, estranhos à profissão? Como recuperar a confiança e o vínculo com os cidadãos?

Para discutir este assunto fundamental à democracia, conversamos com Carlos Eduardo Lins da Silva (professor do programa avançado em Comunicação e Jornalismo do Insper), Sergio Fausto (cientista político e superintendente executivo da Fundação FHC) e Natalia Viana (diretora e co-fundadora da Agência Pública de Jornalismo Investigativo).

Debate na íntegra: