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Debates

A crise da ordem liberal no mundo: qual o papel das alianças e acordos regionais?

/ auditório da Fundação FHC


O mundo vive uma reação ao que muitos veem como “excesso de intrusão liberal” por parte de organismos internacionais, regionais ou multilaterais criados após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). “Que direito tem o Banco Central Europeu, conduzido por um grupo de tecnocratas, de interferir na decisão do governo italiano, eleito pela população, de gastar mais? Que poder tem a Comissão Europeia (braço executivo da União Europeia) de forçar países membros a receber imigrantes contra sua vontade? Líderes nacionalistas e populistas de diversos países têm sido bem sucedidos em manipular o mal-estar de parte da população diante do que muitos veem como ‘excessos de intrusão’ com o objetivo de minar o sistema internacional, o multilateralismo e a própria globalização”, disse a cientista política alemã Tanja A. Börzel. 

“Por mais que líderes nacionalistas prometam, é muito difícil obrigar uma empresa a abrir mão dos ganhos de escala e de valor possibilitados pelas cadeias globais, que respondem hoje por até 80% das trocas internacionais”, afirmou o professor Thomas Risse. Para o especialista em relações transnacionais, as relações comerciais entre empresas de países diferentes ou mesmo dentro de companhias multinacionais são o melhor antídoto contra o nacionalismo. 

Saiba mais:

Bloqueio global: como superar a crise das instituições internacionais?

 

Otávio Dias, jornalista especializado em política e assuntos internacionais, foi correspondente da Folha em Londres e editor do site estadao.com.br. Atualmente é editor de conteúdo da Fundação FHC. 

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