Ir para o conteúdo
Logotipo do FFHC Menu mobile

Os documentos do arquivo de Fernando Henrique Cardoso refletem sua trajetória familiar, acadêmica e política. Dele fazem parte também os livros e periódicos que reuniu ao longo do tempo, representativos das áreas de pesquisa ou de temas pelos quais manifestou interesse, juntamente com sua esposa, e as homenagens que lhe foram prestadas como homem público.



  • Período pré-presidencial (1931-1994)

    O primeiro segmento do fundo abarca a infância, os estudos, a vida acadêmica, a família, a pesquisa e a produção científica de Fernando Henrique Cardoso, até a campanha presidencial de 1994. São em sua maioria documentos textuais (cerca de 175 caixas-arquivo) e iconográficos (aproximadamente 2.000 fotos).

    Além de correspondência trocada com instituições de ensino e pesquisa na área das Ciências Sociais e também com colegas, amigos e alunos, há material relacionado com a carreira docente (cadernetas de campo, notas de leitura, planos de aula) e a administração do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Documentos emblemáticos mostram ainda a resistência de uma geração de intelectuais ao governo militar instaurado em 1964.

    Do período em que foi senador e ministro da Fazenda, há extensa correspondência enviada por cidadãos brasileiros com pedidos e sugestões. Sua carreira política está inscrita também em outros registros, relacionados com eventos eleitorais: discursos, entrevistas, relatórios de pesquisa de opinião, reportagens fotográficas. Um volumoso noticiário de imprensa (clipping) acompanha a trajetória pública do titular.

    1/2
  • Período presidencial (1995-2002)

    O material acumulado durante os dois mandatos presidenciais compreende, em grande parte, o que ficou estabelecido, conforme a lei n. 8.394, de 30 de dezembro de 1991, como documentação privada de interesse público, isto é, tudo aquilo que transitou pelo seu Gabinete Pessoal. Por ali entravam documentos das mais variadas espécies, vindos de assessores diretos, ministros e outros membros do Executivo, parlamentares, empresários e cidadãos: relatórios, notas preparatórias de viagens, pareceres técnicos, condecorações, agendas, prospectos etc. Em número menor existem projetos e programas de diferentes instituições e pessoas, que foram submetidos à apreciação do titular.

    A documentação textual constitui maioria e preenche mais de mil caixas-arquivo. Além da correspondência remetida por autoridades, instituições e amigos, há uma grande quantidade de cartas e outras espécies de mensagem com pedidos, sugestões, críticas e elogios enviados por cidadãos comuns. Esse conjunto é uma amostra de 10% do total recebido, sendo que o restante foi doado ao Arquivo Nacional. Impressos de campanhas e movimentos com as mais diversas reivindicações têm como conteúdo denúncias, geralmente ligadas à defesa dos direitos humanos.

    1/2
  • Período pós-presidencial (desde 2003)

    De volta à vida de professor universitário, conferencista, articulista, escritor e conselheiro de entidades nacionais e estrangeiras, Fernando Henrique Cardoso continua a reunir documentos que, em diferentes linguagens e suportes, representam ações praticadas desde 2003, quando terminou o segundo mandato presidencial.  

     

    O Arquivo compreende os produtos de participações no Club de Madrid, no Inter-American Dialogue, no grupo The Elders, em comissões especiais da ONU e na Fundação FHC. Correspondência trocada com pessoas e instituições, relatórios, projetos, noticiário de imprensa, certificados e diplomas convivem com reportagens fotográficas e televisivas, medalhas comemorativas e objetos variados, ofertados ao titular.

    1/1
  • Consulta