No próximo 17 de dezembro, os chilenos irão às urnas para votar num plebiscito pela segunda vez em pouco mais de um ano. Em setembro de 2022, uma nova Constituição, elaborada por uma assembleia constituinte com uma maioria de esquerda, foi rejeitada por mais de 60% dos votos. Agora, conforme indicam as pesquisas, uma nova proposta, produzida por uma convenção constitucional com uma maioria de direita, será novamente rejeitada.
Desde o chamado estallido social, em novembro de 2019, o Chile parece viver um impasse político. Quais as suas causas e as razões? Ele é grave o suficiente para comprometer o futuro da democracia chilena? Quais os caminhos possíveis para superá-lo?
Para responder a essas perguntas, a Fundação FHC convidou a advogada Verónica Undurraga, doutora em Direito pela Universidad de Chile e presidente da comissão que preparou o anteprojeto da Constituição que irá a plebiscito, e Katya Araujo, socióloga, pesquisadora do Instituto de Estudios Avanzados (IDEA) da Universidad de Santiago e diretora do Núcleo Interuniversitario Multidisciplinar Individuos, Lazo Social y Asimetrías de Poder da mesma instituição.
Professora titular do Instituto de Estudios Avanzados da Universidad de Santiago de Chile e diretora do Núcleo Interuniversitario Multidisciplinar Individuos, Lazo Social y Asimetrías de Poder (NIUMAP). Doutora em Estudos Americanos, foi professora visitante e pesquisadora em diversas universidades na América do Norte e do Sul e na Europa.
Ex-presidente da Comissão de Peritos no processo constitucional chileno de 2023, professora da Universidad Adolfo Ibáñez e juíza do Centro de Arbitraje y Mediación (CAM) da Cámara de Comercio de Santiago (CCS). Formada em ciências jurídicas e sociais, é doutora em direito pela Universidad de Chile e mestre em Direito (LLM) pela Columbia University.
Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.