A produção e disseminação de informações falsas não são um fenômeno novo. As mídias sociais, porém, o elevaram a uma escala e velocidade jamais vista, colocando em xeque a democracia, entre outras conquistas civilizatórias, como a ciência, que supõem critérios compartilhados sobre a verdade factual.
Por isso, a regulação das mídias sociais é um tema-chave, presente em todas as democracias do mundo (nos países autoritários não há regulação, mas sim controle, vigilância e censura).
Para conhecer a visão do governo Lula sobre esse tema, convidamos João Brant, Secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a falar na Fundação FHC neste evento em parceria com o Pacto Pela Democracia. Ele é um estudioso dos desafios da regulação das mídias sociais em democracias, objeto da sua tese de mestrado na London School of Economics.
Para comentar a exposição do Secretário, convidamos Patrícia Campos Mello, jornalista da Folha de S.Paulo e autora do livro ‘A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital’ (Companhia das Letras, 2020), e Francisco Brito Cruz, fundador e diretor do think tank InternetLab.
Secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Doutor em Ciência Política (USP), mestre em Regulação e Políticas de Comunicação (LSE-Reino Unido) e graduado em Comunicação Social (USP). Foi secretário executivo do Ministério da Cultura (2015 a 2016) e assessor especial na Secretaria Municipal de Cultura em São Paulo (2013 e 2014).
Diretor executivo e fundador do InternetLab, centro de pesquisa sobre direito e internet, e doutor em direito pela USP.
Repórter especial da Folha. Formada em jornalismo pela USP, tem mestrado pela NYU e foi pesquisadora na Columbia University. É vencedora do Prêmio Maria Moors Cabot.
Jornalista, mestre em ciência política e Coordenadora Executiva do Pacto pela Democracia.
Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.