Fundação FHC é eleita um dos três mais importantes Think Tanks do Brasil
Em 2015, a Fundação Fernando Henrique Cardoso manteve o 11º lugar entre os melhores “think tanks” da América Latina no Global Go to Think Tank Index Report, produzido anualmente pelo Programa sobre Think Tanks e Sociedade Civil da Universidade da Pensilvânia (EUA). O México não está incluído na mesma lista.
Entre os 89 think tanks brasileiros avaliados pelo índice, a Fundação FHC ocupa a terceira posição. De 2014 para 2015, subiu do 67º para o 52º lugar entre os think tanks com mais impacto em políticas públicas do mundo.
O think tank em 1º lugar no ranking geral é o Brookings Institution, sediado em Washington (EUA). A Anistia Internacional está em 10º lugar e a Fundação Getulio Vargas em 13º lugar.
Publicado desde 2007, o Global Go to Think Tank Index é baseado em consultas a mais de 4.750 especialistas da mídia impressa e eletrônica, acadêmicos, doadores públicos e privados e governos. O objetivo é identificar e reconhecer centros de excelência em todas as regiões do mundo, em diversas áreas de estudo e em várias categorias, aumentar a conscientização sobre a importância dessas instituições para as sociedades civis e os governos e oferecer subsídios para melhorar seu desempenho e impacto.
Pelo seu trabalho, o Programa sobre Think Tanks e Sociedade Civil – Think Tanks and Civil Societies Program (TTCSP) – é conhecido como o “think tank dos think tanks”.
Em 2015, o Global Go to Think Tank Index avaliou 6.846 think tanks de 81 países, 774 deles atuantes na América Central e do Sul. Os Estados Unidos são o país com maior número de think tanks (1835), seguidos da China (435) e do Reino Unido (288). Na América Latina, a Argentina lidera, com 138 think tanks.
No relatório publicado pela Universidade da Pensilvânia, os think tanks são descritos como organizações que realizam pesquisas, análises e propostas sobre temas domésticos e internacionais com o objetivo de auxiliar os formadores de políticas e o público a tomarem decisões informadas.
Funcionam como pontes entre a universidade, institutos de pesquisa e responsáveis pelas políticas, entre Estado e sociedade civil, servindo ao interesse público como vozes independentes. Buscam traduzir pesquisa básica e aplicada em linguagem acessível às pessoas em geral, incluindo autoridades governamentais e parlamentares, entre outros.
Segundo o relatório, os think tanks tiveram grande crescimento nos Séculos 20 e 21 em função da revolução tecnológica e da globalização, do crescimento da importância dos atores não-governamentais e da necessidade de informação concisa e atualizada, do fim do monopólio da informação pelos governos e da crise de confiança neles.
Ainda de acordo com a pesquisa, os think tanks enfrentam atualmente quatro ameaças principais: proliferação de novos temas, excesso de atores, maior competição e mais conflitos. Para superar essas dificuldades e atingir seus objetivos, o relatório sugere que eles devem focar em sua missão, nas demandas de mercado, na atração e formação de mão-de-obra e na obtenção de recursos.
Os principais desafios dos think tanks são desenvolver parcerias e redes nacionais, regionais e globais e criar plataformas inovadoras para entregar seus produtos e serviços a uma audiência de cidadãos, formadores de políticas e homens de negócios cada vez mais conectados e globalizados.
Para consultar o Global Go to Think Tank Index Report, clique aqui.